domingo, 27 de novembro de 2011

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES 2012

JANEIRO

DIA 08 - TRILHA NA RESERVA DA SAPIRANGA (PRAIA DO FORTE - BA)


DIA 22 - CAMINHADA ECOLÓGICA NO PARQUE DE     PITUAÇU (SALVADOR-BA)



FEVEREIRO


DIA 19 - PONTE DO FUNIL (ILHA DE ITAPARICA - BA)


DIA 24 - CAMINHADA ECOLÓGICA NO PARQUE DE     PITUAÇU (SALVADOR-BA)



MARÇO
  

DIA 24 E 25 - ANIVERSÁRIO DO GRUPO ARANHAS NEGRAS EM SANTO AMARO


ABRIL

DIA 08 - CAMINHADA ECOLÓGICA NO PARQUE DE PITUAÇU (SALVADOR-BA)

DIA 22 - TRILHA EM SANTO AMARO - BA


EM BREVE MAIS NOVIDADES...






O GRUPO ARANHAS NEGRAS NO SITE IBAHIA.COM

Rappel urbano transforma passarelas e viadutos de Salvador em palco de aventura.


Grupos de jovens aventureiros se reúnem para praticar o esporte em meio a movimentação da capital baiana.


Passarela tem altura equivalente a prédio de quatro andares
É provável que o trânsito caótico do começo de noite na Avenida Paralela não deixe ver, mas um olhar mais atento pode se assustar ao perceber que logo ao lado, do alto dos 13 metros da passarela de pedestres, alguém desce pendurado numa corda. Não tem montanha, cachoeira, água batendo na cabeça ou vista paradisíaca ao fundo. No máximo, o barulho das buzinas e a luz dos faróis. Mas o aventureiros do rapel urbano, em Salvador, se viram deslizando rumo ao chão com o que a cidade tem para oferecer.
Danilo Campos, 29 anos, criou o grupo "Aranhas Negras" em março de 2007, e carrega a paixão pelo rapel tatuada no peito. Daí em diante, ele e outros amigos, numa turma que foi aumentando durante o tempo, fazem de algumas edificações da capital baiana o palco para momentos de adrenalina. "Faço rapel há mais de 14 anos, e já começei fazendo na cidade mesmo. Vejo isso como uma forma de viver melhor, aliviar o stress, sair da correria...", relata o mentor do grupo, que hoje conta com cerca de 25 praticantes.
Além da passarela localizada em frente a um hipermercado na Avenida Paralela, há outros locais em Salvador que costumam receber a turma afim de aventura. "Também dá pra fazer no viaduto da Cardeal da Silva - que dá na Avenida Garibaldi, em um prédio no Barbalho e na torre da Estação Pirajá", explica Danilo, mapeando os pontos visitados pelos mais de seis grupos de rapel que ele conhece na capital baiana.

No vai e vem dos pedestres, sempre há quem torça o nariz, achando tudo muito estranho, mas por outro lado há quem pare, olhe e depois volte para se juntar a eles. "Já aconteceu várias vezes. Muitos que hoje estão com a gente estavam passando algum dia, olharam e quiseram entrar no grupo", conta Danilo. E se engana quem pensa que demora entre a primeira visita e a descida inaugural. "Depende da pessoa, mas geralmente no primeiro dia já dá pra descer, não tem complicação, só tem que ter coragem".

Atala realizou a primeira descida com apenas 12 anos
Até criança - Não deve mesmo ser complicado... Senão o pequeno Atala Silva, 13 anos, não seria quase um veterano do rapel. Há pouco mais de um ano, acompanhando o pai na venda de DVD's na passarela, ele tanto olhou as peripércias ao lado que tomou coragem e encarou a altura equivalente a um prédio de quatro andares. "Eu tinha 12 anos, foi a primeira vez que fiz. Não tive medo", contou Atala, que agora segura firme na corda e vai rumo ao solo como se estivesse numa brincadeira tranquila.

Sobre os riscos do rapel urbano, Danilo afirma que eles existem, porém, o perigo pode ser evitado tomando os cuidados necessários. "Até hoje, em todos esses anos, não tivemos problemas com acidentes". O líder diz também que nunca ocorreu nenhuma proibição ou reclamação por parte dos órgãos públicos.

Vai encarar? - Para quem quiser se juntar aos Aranhas Negras, basta entrar em contato com o grupo, através da comunidade no orkut ou pelo telefone de Danilo Campos (71 8130 1927). Os integrantes pagam uma mensalidade de R$ 20 e são orientados a adquirir parte dos equipamentos básicos para a descida, o que pode chegar a um investimento de R$ 250. Além do rapel urbano, todas as quintas-feiras, em alguns domingos eles escolhem outros lugares para fazer trilhas e caminhadas ecológicas e arborismo.
Eudes Benício
(eudes.benicio@redebahia.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CAMINHADA ECOLÓGICA COM O GRUPO ARANHAS NEGRAS



No primeiro Domingo de agosto, dia 07/08, o GRUPO ARANHAS NEGRAS  vai realizar mais uma caminhada (trilha ecológica) no PARQUE DE PITUAÇU.

O início da caminhada está marcado para às 07:30 da manhã, mas chegue um pouquinho mais cedo, às 07:00, para as primeiras orientações.


ATENÇÃO 

HOUVE UMA PEQUENA MUDANÇA NO PONTO DE ENCONTRO, QUE ANTES SERIA NA PASSARELA DO EXTRA PARALELA AGORA SERÁ NA ENTRADA DO PARQUE DE PITUAÇU (VIA ORLA)  ACREDITO QUE TODOS CONHECEM, CORRETO? EM CASO DE DÚVIDAS ENTRE EM CONTATO CONOSCO, OK! 

CONTATOS: 8130-1927 (Falar com Danilo)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O QUE É RAPPEL?



A palavra rapel vem do francês rappel  e quer dizer "chamar" ou "recuperar". Para explicar a origem da palavra começamos pelo seu criador Jean Charlet-Stranton. Por volta de 1879, a técnica foi inventada, meio "sem querer" por Jean e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet, durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França. 



A palavra surgiu quando Jean explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim". Ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico. Da criação inicial do francês surgiria uma técnica de descida derivada do alpinismo que passou a ser usada, principalmente, na exploração de grutas e cavernas e em resgates. 

Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo. No Brasil, o Rapel surgiu há aproximadamente15 anos com os primeiros espeleólogos. 

Aos poucos o rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins-de-semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades e somente nos últimos anos ele tem sido visto como desporto. 

Um exemplo de como está se tornando um esporte radical é a modalidade chamada indoor, com paredes especialmente desenvolvidas para o esporte. Os rapeleiros também descem grutas, cachoeiras, pontes e até prédios. Como em todo esporte, o rapel tem suas técnicas básicas. Quando os pés têm contato com a parede, durante a descida, utilizam-se as técnicas de rapel em positivo. Quando praticado em vãos livres, onde não há contato dos pés com a parede, a técnica é de rapel em negativo. Para cada técnica é possível realizar algumas manobras como saltos, giros e descidas de ponta-cabeça. 

Mas se engana quem pensa que um esporte para ser radical tem que ser perigoso. O rapel é um esporte seguro. Praticado com responsabilidade, deve ser executado em grupo, onde um integrante é sempre responsável pela vida de outro. São, no mínimo, três participantes. Um é responsável por colocar o praticante na corda, conferir se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da abordagem. O praticante atual é quem vai fazer a descida. A segurança é garantida por uma pessoa que fica em baixo, segurando a corda, atento a qualquer distração ou erro do praticante. 

Mesmo para quem vai praticar apenas como lazer há aulas com as instruções, um treinamento com o equipamento e só depois os praticantes seguem para o rapel, sempre acompanhados por uma equipe. Tanto cuidado é compensador.




Estilos de rapel
  • Inclinado: É o tipo de rapel mais simples de ser executado. Ele é feito em uma parede com menos de 90º de inclinação;
  • Vertical: Diferencia do rapel inclinado apenas na saída, onde dependendo do ponto de fixação da corda, pode-se ter um alto nível de força na cadeirinha (bouldrier) devido à passagem do plano horizontal para o vertical;
  • Negativo: É feito sem o contato dos membros inferiores com qualquer tipo de "meio" (pedra, parede, etc). O ponto crítico é a saída, pois se fica quase de cabeça para baixo e há um nível muito alto de pressão na cadeirinha e no freio. É um dos mais praticados hoje;
  • Invertido negativo: Feito nas mesmas condições do rapel negativo, sendo que após a saída, toma-se posição de cabeça para baixo;
  • Frente inclinada: Nas mesmas condições que o inclinado, sendo este de frente para a descida. Esta é uma posição em que a força da gravidade atua mais do que no inclinado;
  • Cachoeira (canyoning): Praticado em paredes de quedas d'água este tipo de rapel, enfrenta pedras escorregadias e a força da queda d'água;
  • Intercalado: Nesta modalidade faz-se "escalas". Desce-se com a corda dobrada e a prende em um outro ponto de fixação. A descida obedece uma sequencia estabelecida anteriormente.





Equipamentos
  • Mosquetões de aço: Usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. São os recomendados por terem uma resistência e durabilidade;
  • Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o Freio à cadeirinha;
  • Fitas Solteiras: São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens;
  • Cordas: Usadas para fazer a descida (Nylon e o Polipropileno), devem ser do tipo que possuem "alma", ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa);
  • Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras e ajudam a dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida;
  • Capacete: Protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima;
  • Freio 8 (ou blocante): De aço ou alumínio é usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida;
  • Cadeirinha (bouldrier): É uma espécie de "cinta" que envolve as pernas e os quadris. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rapel.